Sem a intenção de querer entrar para a Academia Brasileira de Letras, embora já tenha recebido o convite (num sonho), aos 10 anos, sem entender a funcionalidade de algumas letras do nosso alfabeto, e sem ter fumado nada, comecei a me ver cercado de questionamentos e conclusões, tipo: "Esse alfabeto tá errado!"
- "Qual a necessidade da existência da letra K?"
- "Porque GENTE se escreve com G se existe a letra J para isso?"
- "O nome da letra S não deveria ser SÊ e da letra C ser Cá?" (tipo alfabeto baiano)
- "Será que quando eu crescer ele aumenta?"
Etc...
Enfim, meus questionamentos se acumulavam ao tempo em que eu refletia sobre minha origem como ser humano. Eu pensava: "Pow, quem sou eu? De onde eu vim? Porque eu sou eu?". Como nunca consegui respostas para estas perguntas, preferi voltar aos primeiros pensamentos e tentar refazer o alfabeto.(Afirmo, eu não bebia ainda).
Logo, expulsei o "Cedilha" por ser apenas um dificultador de aprendizado, retirei o "H" por querer se meter em algumas palavras sem ser notado e por tentar ocupar o lugar do "X" em "Cachorro" e do "I" em "Coelho", exonerei o "K" e o "Q" por serem genéricos do "C", deportei o "W" para EUA por prostituição da língua e finalmente apaguei o "Y" por tamanha inutilidade.
Pronto,o primeiro passo tinha sido concluído. O proximo seria corrigir as letras restantes corretamente nas palavras, por exemplo:
- JENTE;
- CAXORRO;
- COELIO;
- CEIJO (Queijo, e não seijo);
- ABRASO;
- OSPITAL;
etc...
Mas, como ninguém me dava crédito, como não pude usar isso como tese de mestrado, e como eu sonhava em ser taxista (isso é verdade), desisti da empreitada e fui jogar bola, aprender a fumar e beber, ver mulher nua, etc... coisas para se fazer quando se tem 10/11 anos.
Desde então nao dei mais importansia aos cestionamentos dacela época. Dezisti meio ce xorando por dentro, mas aprendi ce sertas coizas jamais irão mudar, portanto dei unfollow nele. E oje sigo minha vida ajindo como um adulto normau.
Grande abraso a toda essa jente!
